domingo, 13 de fevereiro de 2011

O trem em macuco.




O romantismo de um época, em que não voltará, com o trem que passou deixando a sua marca para o futuro, fez brotar novas esperanças para uma cidade em rumo ao progresso, as pessoas com suas vestimentas de época e as musicas que conquistarão o mundo, marcas de um passado que temos como obrigação de não deixar essa chama se apagar.

texto: Bruno Herdy



sábado, 5 de fevereiro de 2011

Quem foi NILO PEÇANHA

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Filho de Olympio Peçanha e Mathilde Herdy Peçanha.

Nascia em 10 de novembro de 1872 Mathilde Herdy Brito, filha de Luiz Gonçalves Brito e Catarina Herdy Brito. Estudou em bons colégios e, em um deles, muito cedo, lecionou para alunos atrasados, iniciando, assim, a carreira gloriosa e competente de professora. Casou-se aos 18 anos de idade com Olympio Peçanha, em 13 de junho de 1891.

O casal veio morar em Macuco, a terra do coração, fundando o Colégio Progresso de Macuco. Mãe extremada, dedicada, deu vida a 10 filhos.

Nilo Peçanha e seus nove irmãos.

Hamilton, Maria Catharina, Maria Antonieta, Olga, Olympio, João, Honório ( o escultor), Nilda e José. Foi o oitavo nascimento na casa da Professora Mathilde.

No dia 28 de setembro de 1935 casa-se com Altiva Pires Peçanha.

Os filhos:

Nilo Pires Peçanha casado com Nívia Câmara Peçanha. Casal com 5 filhos, 11 netos e 2 bisnetos.

Nilva Peçanha da Silveira, casada com Ronaldo Guimarães da Silveira. Casal com 3 filhos e 3 netos.

Rita Beatriz Peçanha Pitta, casada com José Carlos Fernandes Pitta. Casal com 3 filhos .

Ricardo Pires Peçanha, casado com Maria Luisa Rodrigues Peçanha. Casal com 2 filhos.

A VIDA PROFISSIONAL.

O pai Olympio Peçanha foi ferroviário, trabalhando na Estrada de Ferro Leopoldina, assim, também, nosso biografado ilustre, seguiu o mesmo caminho. Iniciou suas tarefas no almoxarifado, para depois trabalhar em posto mais avançado, no uso do telégrafo, de muito mais responsabilidade e conhecimentos gerais.

O telégrafo era aparelho manual de comunicação, por via de fios elétricos transmissores de sinais codificados, com pontos e traços, efetuados em toques que o telegrafista, bem treinado, sabia executar com maestria.

Trabalhou, ainda, na antiga e consagrada, pelos bons produtos, Fábrica de Tecidos Corcovado, como supervisor de compras, onde dispunha de prestígio e respeito de todos.

A admiração dos chefes, dos colegas, dos amigos, dos parceiros, pelo homem idealista, religioso permanente, o fizeram o maior doador insuperável de peças, de utensílios, de todos os tempos, nos leilões de prendas, nos festejos tradicionais de São João Batista, em Macuco.

NILO PEÇANHA, O CIDADÃO MACUQUENSE CôNSCIO.

Foi cidadão macuquense consciente das suas obrigações de filho da terrinha, participando ativamente da Comissão de Filhos Macuco, que, ao seu tempo, ao lado do General Sena Campos, General Atratino Cortes Coutinho, Professor Bittencourt Silva, Dr. Francisco de Oliveira Bittencourt, Décio Guimarães, José Carlos Boaretto, lutaram pela demarcação correta dos limites territoriais de Macuco e luta altaneira na área administrativa e judiciária, exatamente contra a invasão ilícita do município vizinho no território secular de Macuco.

Participou da vida política de Macuco quando colaborou como Secretário Geral da Prefeitura Municipal de Cordeiro, no Governo de José Carlos Boaretto, o segundo, de 1977 até 1983.

Ao lado do emancipador José Carlos Boaretto foi destemido guerreiro na campanha da emancipação de Macuco.

O maior brilho no consciente macuquense era, indiscutivelmente, a sua voluntariosa participação nos festejos de São João Batista, em cada 24 de junho, sendo responsável pelos bingos, para levantar fundos para as obras sociais da Igreja.

O valoroso macuquense faleceu no dia 1 de junho de 1998, em Niterói.

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Praça Professor João Brasil, década de 70, depois
destea praça, ela possou por três mudanças: A Era José Carlos Boaretto na prefeitura de cordeiro, A era, Mauricio Bittencourt com a emancipação de Macuco em 1997 e a era Atual, Rogério Bianchini.

Todas as mudanças fizeram história, e mostraram o desenvolvimento do município.

HISTÓRICO DA IGREJA BATISTA DE MACUCO

Bendito é o homem que confia no Senhor e cuja a esperança é o Senhor.Porque ele é

como a árvore plantada junto as águas, que estende suas raízes para o ribeiro e não

receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se

perturba, nem deixa de dar fruto.”(Jeremias 7: 7-8)

A Igreja Batista de Macuco foi organizada no dia 26 de março de 1 918, sob a orientação do Pastor Joaquim Coelho dos Santos, que pastoreava em Aperibé e de sua esposa Emerentina Amélia dos Santos.

Como servo obediente e destemido, de espírito missionário, o pastor veio à Macuco para pregar o evangelho, tendo como primeiro grande resultado a conversão de Maria Puri, uma senhora cega, descendente de índios da tribo Puri, que residiam nas mapas de Santa Maria Madalena.

Muitas foram às perseguições e dificuldades sofridas, porém o Pastor e sua esposa não desanimaram e logo começaram a colher o resultado do seu belo trabalho: várias pessoas se converteram a Cristo, constando como primeiros membros da Igreja Batista em Macuco.São eles: Osório Dias e sua esposa Sinhá Campos Dias, Aerosita Andrade, Dona Noca, Aldina Araújo, Adolfo Menezes e sua esposa Adalgiza Menezes, Américo Barros e sua esposa Clotilde Siqueira.

A Igreja reunia-se na casa do Pastor Joaquim Coelho dos Santos, que se localizava ao lado do atual templo da Igreja Batista.

A sala da casa do pastor ficou pequena para abrigar o número de convertidos e, por isso os irmãos passaram a se reunir na casa da irmã Noca, cuja sala era bastante ampla. A casa desta irmã era conhecida como a “ casa de tijolos “ , por ser a primeira casa construída com tijolos em Macuco e ficava localizada na Rua Abdo Elias Antonio. Enquanto isso o templo da Igreja estava em construção, o mesmo templo que hoje se localiza na Rua Matilde Peçanha, que a época se chamava Rua da Flores

O Senhor Nenga Badini cedeu o lugar onde hoje esta localizado o Posto Ypiranga para extrair o barro e improvisar a maceira,movimentada pela força de um burro,

para a fabricação de tijolos que foram usados para erguer o Templo.

Durante 90 anos estiveram à frente da Igreja Batista de Macuco os seguintes pastores:

-Pastor Joaquim Coelho dos Santos- 1918 a 1957;

-Pastor Rubem Coelho dos Santos- 1957 a 1964;

-Pastor Gladstone Francisco da Paixão- 1965 a 1976;

-Pastor Edmundo Antunes da Silva- outubro de 1976 a

Março de 1977;

-Pastor Eli Santos Vieira- 26 de março de 1977- é o atual pastor da igreja, obtendo muitas vitórias ao longo de todos esses anos.

A Igreja já consagrou 4 pastores :

Rafael Antunes Vieira;

Márcio Antunes Vieira;

Fábio Santos Ramos;

Anélio Martinelli Filho.

Atualmente e Igreja Batista de Macuco conta com duas congregações em São Sebastião do Alto: Caieira e Valão do Barro.

Muitas foram as vitórias alcançadas ao longo destes 90 anos: importantes lições partilhadas, muitas vidas transformadas, famílias reerguidas, lares refeitos, milagres alcançados, testemunho de um árduo caminho, traçado a custa de muita luta, fé, persistência, perseverança, sabedoria e, principalmente, unção de Deus, sem a qual não teria permanecido de pé, “árvore sempre verde”, diante de tantas tempestades.

Deus conservou, orientou, abençoou e continua abençoando o Ministro da Igreja Batista de Macuco, que com toda a sua alegria e humildade não perde o foco de sua missão: Pregar o evangelho e ensinar a todos que queiram aprender com JESUS CRISTO a serem pessoas melhores e terem uma vida verdadeiramente feliz.

Enfrente aonde hoje é o bar do roberto, tinha um posto de gasolina, aonde o próprio pai do roberto trabalhava.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Está imagem é bem difícil de fazer a sua localização, mais vou esplicar.
Esta subida, se o pedestre passasse direto ia sair aonde é hoje o bar Tradicional, esta subida ficava em frente ao quiosque do primo, se o pedestre quebrasse para direita ia para a
antiga Rua das Flores, atual Matilde Peçanha Herdy. Mais conhecida como a rua d
o Grupo por ter um colégio chamado Grupo Escolar.

Na administração de José Carlos Boaretto esta subida foi demolida e dando acesso direto a
rua do
Grupo.

Abaixo é a antiga rua Das
Flores, aonde tinha uma delegacia. A
Sociedade Musical São João Batista e Igreja Batista, ambas resistem até hoje.
Esta foto já mostra a passarela com mais exatidão, no meio dela tem uma subida, aonde conta os antigos, que muitos amores tem suas histórias plantadas no cair da noite.




Olha ai a subida que referi no texto anterior, já da para entender por que os casais se
encontravam no calar da noite.



Essa foto foi tirada de cima da passarela.





Nesta foto a esquerda, aonde eu marquei com o numero 1 em vermelho é rua da Cedae, ao lado direito lá nos fundos dá para ver o fim da passarela.

Bem acho que expliquei bem aonde era essa passarela. mais quem quiser ver pessoalmente para entender eu levo no local.








Este imóvel é a saudosa Igreja São João Batista e resiste até os dias atuais.

O São João Batista é padroeiro da cidade desde da sua existência. Por isso tem um festa tradicional Festa de São João batista no município. Que é comemorada com grandes eventos culturais, religiosos e esportivos.
A cidade lota de pessoas para prestigiar o evento.

Tradicionalmente existe um cruzeiro no morro em posição ao centro da cidade, ouve várias modificações do cruzeiro ao decorrer dos anos, hoje está bem maior e muito iluminado com lâmpadas potentes, passou a ser um símbolo da nossa cidade.